Há dois anos atrás o Galo amargava um enorme período sem títulos, sustentando-se apenas em regionais e na remota taça do Brasileirão de 71 (primeira edição da história do Brasileirão).
Em 2013 o Atlético saiu da fila em grande estilo, ao vencer heroicamente a Libertadores da América, após decisões nas penalidades nas quartas de final, semifinal e final. Ontem, o Galo confirmou sua ótima fase em sua história, ao conquistar a Copa do Brasil pela primeira vez, em sua primeira final, e contra o Cruzeiro, seu arquirrival, após duas vitórias incontestáveis no duelo decisivo. Simplesmente, não há o que contestar nesta grande conquista atleticana.
Sobre a partida, o Galo foi melhor em todo o jogo, a exemplo do que já ocorrera no Independência, não dando chances para que o Cruzeiro impusesse pressão (pois precisava reverter os 2x0 inaugurais). A Raposa me pareceu desgastada e de ressaca pela confirmação do título do Brasileirão no final de semana, e não conseguiu ameaçar o rival, sem dúvida nenhuma mais concentrado e mais determinado a levantar a taça. Acho Cruzeiro e Atlético hoje os dois melhores times do país, tendo a equipe celeste mais elenco, enquanto os onze titulares do alvinegro encontram-se em melhor fase.
Os destaques desta conquista atleticana dentro do campo são três: Tardelli (craque do time em ótima fase), Luan (jogador hábil e decisivo) e Dátolo (argentino raçudo de ótimos cruzamentos pra área). Fora de campo devemos exaltar o trabalho de Levir Culpi que, com calma, edução e ponderação, reformulou o sistema ofensivo do Galo, após as saídas de Bernard, Ronaldinho e Jô. O Galo de hoje é mais forte que o campeão da América no ano passado, e dificilmente perderia pro Raja Casablanca no Mundial de Clubes.
Por fim, tem-se que o Galo fez jus ao apelido de "Vingador" nesta conquista, pois, antes de bater o arquirrival na decisão, venceu de virada Corinthians e Flamengo, times de maior torcida no país, e que venceram o Atlético em finais de Brasileirão em 1999 e 1980, respectivamente. Parabéns ao Atlético por mais um título, reforçando sua ainda capenga sala de troféus. A torcida maravilhosa do Galo merece mais.
Abraços.
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Cruzeiro bicampeão; São Paulo e Corinthians na Libertadores; Palmeiras no sufoco
Epígrafe postada, vamos aos tópicos:
i) Parabéns ao Cruzeiro pelo bicampeonato consecutivo do Brasileirão, igualando-se a Palmeiras (72/73), Internacional (75,76), Flamengo (82/83), Corinthians (98/99) e São Paulo (2006/07/08 - único tri consecutivo), únicas equipes a conquistarem o Brasil seguidamente, o que não é fácil. A exemplo do ano passado, a Raposa demonstrou belo conjunto, entrosado e equilibrado (bom em todos os setores), e com boas peças de reposição. Sem dúvida nenhuma é o melhor elenco do país (se considerarmos apenas os onze titulares, gosto mais do time do Atlético/MG).
ii) Durante o primeiro turno o Cruzeiro conseguiu emendar duas séries de 4 vitórias, terminando na liderança com sete pontos de vantagem pro segundo colocado. No segundo turno o time caiu de produção, até o jogo contra o Botafogo pela trigésima segunda rodada, pois, dai pra frente, foram mais quatro vitórias consecutivas, garantido a taça com duas rodadas de antecedência. É inegável, pois, a supremacia da equipe mineira, cujos destaques (além do conjunto) são Fábio, Ricardo Goulart e Everton Ribeiro, mais uma vez cotado para ser o craque do campeonato (o que pauta inclusive o nível técnico do certame, mais ou menos nota 6,5).
iii) Se o Cruzeiro é campeão, São Paulo e Corinthians também saíram vitoriosos da rodada, tendo o Tricolor garantido vaga na Libertadores, e o Timão colocado um pé e meio no torneio sul-americano, bastando apenas um empate nos dois últimos jogos (Flu e Criciúma), onde o time, creio, deverá obter no mínimo mais 4 pontos. Provavelmente a trinca do Brasileirão já está garantida (Cruzeiro, São Paulo e Corinthians), bastando uma vaga (ou duas, dependendo do campeão da Copa do Brasil) para Inter, Grêmio e o próprio Galo, caso a Raposa vire o placar da Copa do Brasil na próxima quarta.
iv) O São Paulo hoje é o segundo melhor time do país, contando com ataque poderoso e defesa razoavelmente sólida, e que melhorou com o retorno de Toloi. Michel Bastos foi reforço precioso, e Kaká encaixou bem no meio campo, sendo incerta, inclusive, sua saída no final do ano. Incerta também é a famigerada aposentadoria de Rogério Ceni, que mais uma vez ensaia adiá-la. O goleiro, é bem verdade, encontra-se atualmente em boa fase, após uma série de vacilos cometidos em jogos meses atrás.
v) O Corinthians bravamente avança na luta pela vaga na Libertadores/2015, bastando agora um mero empate contra dois adversários inferiores e praticamente sem pretensões no certame (Flu fora e Criciúma em casa). A vitória de ontem contra o Grêmio foi merecida, pois o alvinegro foi quem ditou o ritmo do jogo e criou as melhores chances, sendo que os lances reclamados pelo Grêmio não procedem, principalmente a inexistente penalidade em lance que envolveu Fábio Santos. De se lamentar a deprimente entrevista de Felipão no pós jogo, tentando justificar o malogro de seu time nas costas da arbitragem, como também dando a entender que as vagas na Libertadores estão direcionadas para equipes paulistas. Felipão está nitidamente ultrapassado, dentro e fora de campo.
vi) Não gostei do trabalho de Mano Menezes ao longo deste ano, porém, confesso-lhes que respeito muito o profissionalismo demonstrado nesta reta final do Brasileirão. Após a trágica eliminação na Copa do Brasil contra o Galo, Mano foi execrado e previamente "dispensado" do cargo por Mário Gobbi, que justificou a manutenção do técnico tão somente no preço de sua multa rescisória contratual. Mano tinha tudo para jogar sua toalha, porém, motivou a equipe para avançar no campeonato, e emendar uma até então inédita série de vitórias que alçou o clube à terceira colocação. Parabéns ao Mano pela sua reta final.
vii) Por fim, o Palmeiras, que judia brutalmente de sua apaixonada torcida e que sofrerá nestas duas últimas rodadas onde decidirá sua permanência na Série A, em pleno ano do centenário do clube. Os duelos serão duros (Inter fora e Furacão em casa), ainda mais se considerarmos a fragilidade técnica do alviverde, sofrível de ver jogar, sem inspiração alguma, capenga na retaguarda e com parco poderio ofensivo. Sinceramente, não sei se o Palmeiras voltará a pontuar neste Brasileirão, sendo que o principal esteio do time é a incompetência de seus rivais. Basta uma vaga pro Z4 na minha opinião (Bahia, Botafogo e Criciúma já eram), e que será "disputada" entre Palmeiras e Vitória. Se ambos os times perderem na próxima rodada (o que é provável, pois ambos atuarão fora de casa), a pressão na Arena Palestra será insuportável na última rodada.
Abraços;
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
G4 pegando fogo no Brasileirão
Diferentemente da Copa do Brasil, onde a disputa e a emoção envolvem a busca pelo título, no Brasileirão o mais interessante é a luta pelas vagas que restam para a Libertadores/2015, haja vista que o título é do Cruzeiro e o vice-campeonato do São Paulo.
Posto isto, apenas 2 vagas restam para quem almeja o torneio continental, (talvez 3, dependendo do que ocorrerá na Copa do Brasil e Sul-Americana) e a briga se restringe a Internacional, Grêmio, Corinthians, Atlético/MG e Fluminense, todos, com exceção do Galo, vencedores na rodada deste final de semana.
O Corinthians venceu o Bahia em partida fraca tecnicamente, com pouca emoção em sua maior parte, e com diversos erros de passes, principalmente quando as equipes se aproximavam da área rival. A falta de criatividade foi gritante, a ponto das únicas exceções serem Renato Augusto pelo lado alvinegro, e Galhardo pelo lado tricolor, que retornava aos gramados após meses de ausência por contusão. Luciano, que só marca gols quando entra no segundo tempo com o rival esgotado, ontem, iniciando a partida, foi péssimo. Malcom foi bem na primeira etapa, complicando-se na segunda, e Danilo, que entrou tarde na partida, ainda teve tempo de fazer assistência decisiva. O Bahia, creio, cairá novamente, e o Corinthians seguirá brigando pela vaga na Libertadores, restando-lhe 3 jogos, o principal contra o Grêmio em casa, e que promete ser uma verdadeira guerra. Na próxima partida contra o Goiás, aposto no empate.
No clássico do Morumbi o São Paulo bateu o Palmeiras por 2x0, gols de Luis Fabiano e Toloy, e em grande jornada de Michel Bastos, o melhor reforço tricolor no ano. Luis Fabiano foi decisivo mais uma vez e, pelo visto, deixará Alexandre Pato no banco de reservas. Ruim pro Corinthians, que detém os direitos do atacante. O São Paulo, que jogará no meio de semana pela Sul-Americana, jogará contra o Santos no final de semana em Cuiabá (???), onde será favorito e deverá vencer. O Palmeiras, que volta a flertar com o descenso, jogará em sua nova Arena contra o Sport Recife, duelo perigosíssimo que, pela fragilidade do time palestrino (jogou mal demais ontem), aposto em empate.
O Santos faz meramente hora extra no certame, contando os dias para o final do ano e, provavelmente, para escolher novo comandante, pois tudo indica que Enderson Moreira não permanecerá na Vila. Dizem que Robinho, sem a conquista da vaga na Libertadores, também poderá sair, já que está na mira de times dos EUA.
O grande jogo da próxima rodada ocorrerá quinta-feira em Porto Alegre, Grêmio x Cruzeiro, onde aposto em vitória do líder, que ficará mais próximo do título, enquanto os gaúchos poderão, dependendo dos outros resultados, deixar o G4. O Inter, com um jogo a mais, folgará na rodada, e só jogará no sábado contra o Galo, no Beira-Rio, em duelo muito difícil e que cheira a empate. Se o Timão vencer o Goiás fora de casa na quarta, dará grande passo pra se fincar entre os quatro primeiros.
Por fim, de se lamentar as reclamações de Thiago Silva quanto a reserva na seleção, bem como a perda da faixa de capitão para Neymar. O zagueiro, convocado por Dunga, deveria se resignar humildemente por estar no grupo de convocados, pois sua liderança na Copa do Mundo foi pífia, e a despeito de não ter atuado na semifinal, ficou marcado como todos os demais pela vexatória goleada sofrida para a Alemanha. Enfim, as reclamações de Thiago não procedem!
Abraços
Posto isto, apenas 2 vagas restam para quem almeja o torneio continental, (talvez 3, dependendo do que ocorrerá na Copa do Brasil e Sul-Americana) e a briga se restringe a Internacional, Grêmio, Corinthians, Atlético/MG e Fluminense, todos, com exceção do Galo, vencedores na rodada deste final de semana.
O Corinthians venceu o Bahia em partida fraca tecnicamente, com pouca emoção em sua maior parte, e com diversos erros de passes, principalmente quando as equipes se aproximavam da área rival. A falta de criatividade foi gritante, a ponto das únicas exceções serem Renato Augusto pelo lado alvinegro, e Galhardo pelo lado tricolor, que retornava aos gramados após meses de ausência por contusão. Luciano, que só marca gols quando entra no segundo tempo com o rival esgotado, ontem, iniciando a partida, foi péssimo. Malcom foi bem na primeira etapa, complicando-se na segunda, e Danilo, que entrou tarde na partida, ainda teve tempo de fazer assistência decisiva. O Bahia, creio, cairá novamente, e o Corinthians seguirá brigando pela vaga na Libertadores, restando-lhe 3 jogos, o principal contra o Grêmio em casa, e que promete ser uma verdadeira guerra. Na próxima partida contra o Goiás, aposto no empate.
No clássico do Morumbi o São Paulo bateu o Palmeiras por 2x0, gols de Luis Fabiano e Toloy, e em grande jornada de Michel Bastos, o melhor reforço tricolor no ano. Luis Fabiano foi decisivo mais uma vez e, pelo visto, deixará Alexandre Pato no banco de reservas. Ruim pro Corinthians, que detém os direitos do atacante. O São Paulo, que jogará no meio de semana pela Sul-Americana, jogará contra o Santos no final de semana em Cuiabá (???), onde será favorito e deverá vencer. O Palmeiras, que volta a flertar com o descenso, jogará em sua nova Arena contra o Sport Recife, duelo perigosíssimo que, pela fragilidade do time palestrino (jogou mal demais ontem), aposto em empate.
O Santos faz meramente hora extra no certame, contando os dias para o final do ano e, provavelmente, para escolher novo comandante, pois tudo indica que Enderson Moreira não permanecerá na Vila. Dizem que Robinho, sem a conquista da vaga na Libertadores, também poderá sair, já que está na mira de times dos EUA.
O grande jogo da próxima rodada ocorrerá quinta-feira em Porto Alegre, Grêmio x Cruzeiro, onde aposto em vitória do líder, que ficará mais próximo do título, enquanto os gaúchos poderão, dependendo dos outros resultados, deixar o G4. O Inter, com um jogo a mais, folgará na rodada, e só jogará no sábado contra o Galo, no Beira-Rio, em duelo muito difícil e que cheira a empate. Se o Timão vencer o Goiás fora de casa na quarta, dará grande passo pra se fincar entre os quatro primeiros.
Por fim, de se lamentar as reclamações de Thiago Silva quanto a reserva na seleção, bem como a perda da faixa de capitão para Neymar. O zagueiro, convocado por Dunga, deveria se resignar humildemente por estar no grupo de convocados, pois sua liderança na Copa do Mundo foi pífia, e a despeito de não ter atuado na semifinal, ficou marcado como todos os demais pela vexatória goleada sofrida para a Alemanha. Enfim, as reclamações de Thiago não procedem!
Abraços
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
Briga acirrada pelo G4 e Cruzeiro 99,9% campeão
Não sou fã do sistema de pontos corridos por algumas razões, sendo uma delas a supervalorização da briga pela vaga na Libertadores que, de uns anos pra cá, obtém mais evidência do que a disputa pelo próprio caneco, o título de campeão, circunstância inimaginável na minha adolescência. Quem tem mais de 30 anos deve se lembrar da importância antiga que os regionais possuíam, sem falar no Brasileirão com eliminatórias que simplesmente paravam o País. Hoje, a emoção dos duelos "mata-mata" ficou a cargo da Copa do Brasil que, neste fim de ano, está goleando o Brasileirão.
Enfim, se a luta pela vaga no G4 é a mola mestra do Nacional/2014, esta última rodada definiu quem lutará pelas 2 vagas restantes (e que provavelmente virarão 3, em virtude da decisão da Copa do Brasil envolver dois times habitues do G4 do Brasileirão), sendo eles: Grêmio, Galo, Corinthians, Inter e Fluminense. Entendo que Cruzeiro e São Paulo praticamente garantiram os 2 primeiros postos, e o Santos, derrotado pelo Timão ontem, estacionou em 46 pontos ficando de fora nesta briga.
Na próxima rodada, os pretendentes terão os seguintes duelos:
i) Fluminense (54 pontos) x Botafogo
Clássico duríssimo pro tricolor carioca que enfrentará um rival desesperado e praticamente rebaixado pra série B. Cheiro de empate, pois, se o Flu é melhor tecnicamente, o Fogão tentará sua última cartada para manter viva a esperança de continuar na Série A em 2015.
ii) Criciúma x Grêmio (57 pontos)
O Criciúma é o lanterna e o que menos tem demonstrado força dentre os últimos colocados. Acho que o Grêmio (que não é nenhuma beleza), mesmo fora de casa, vence mais uma, ainda mais embalado pela ótima goleada sobre o arquirrival Inter no jogo de ontem.
iii) Bahia x Corinthians (57 pontos)
Sem Guerrero, sua principal estrela e esperança de gols, o Timão tentará bater o desesperado Bahia fora de casa para se manter na luta pela vaga na Libertadores. Não será fácil confiar em Malcom, Luciano e/ou Romero para furar a defesa baiana. Cheiro de empate, com ligeiro favoritismo ao Timão, mais forte tecnicamente (O Corinthians atuará sem Elias também).
iv) Internacional (56 pontos) x Goias
Inter e Corinthians são os dois times mais instáveis do certame pois, pelos elencos que possuem, não deveriam ter perdido pontos facilmente conquistáveis, principalmente dentro de casa. O Goiás está fraco nesta reta final e não segurará o Colorado que, no Beira-Rio, deve vencer.
v) Galo (57 pontos) x Figueirense
O Galo certamente privilegia a Copa do Brasil (onde disputará final histórica contra o rival Cruzeiro), pelo que deverá atuar com seu mistão contra o Figueira, de péssima campanha no returno. O mistão do Galo, que no sábado venceu o Palmeiras por 2x0 fora de casa, é favorito pra bater o rival de Santa Carina, pelo que aposto em vitória atleticana.
Semana que vem analisarei os jogos restantes dos envolvidos na briga pelo G4, quando então apenas 12 pontos restarão em disputa.
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
Galo x Cruzeiro. A maior final da Copa do Brasil
Na atual modorra do futebol brasileiro, capenga e saudoso da nossa velha qualidade técnica, dois clubes se destacam e proporcionam fortes emoções não só aos seus torcedores, como também aos aficionados pelo futebol ao redor do país. Cruzeiro e Atlético, os eternos rivais de Minas Gerais, dominam as atenções no mundo da bola e, não por acaso, protagonizarão a maior final de todos os tempos da Copa do Brasil. Sem dúvida nenhuma, será de arrepiar.
De um lado o Cruzeiro, campeão brasileiro/2013, líder absoluto da atual edição, e que tentará seu quinto troféu da Copa, equipe com entrosamento quase que perfeito, principalmente em seu meio-campo, com destaques para a dupla Everton Ribeiro e Ricardo Goulart. A Raposa ainda conta com Fábio no gol, Moreno e Willian no ataque, além de bons suplentes, como por exemplo, Julio Baptista e Dagoberto.
Do outro lado o Atlético que, atualmente, como em poucos momentos de sua história, faz jus a fama de Galo Forte Vingador, contando com ótimo (e surpreendente) trabalho de Levir Culpi que, sem contar com Gaúcho, adaptou o ataque com 4 atletas habilidosos e rápidos (Tardelli, Luan, Dátolo e Guilherme), capazes de infernizar qualquer zaga rival por mais sólida que seja (o Corinthians que o diga). A exemplo do que ocorreu na Libertadores/2013, o Galo em casa propicia viradas emocionantes, históricas e inesquecíveis, enchendo de alegria o coração de seus torcedores, ainda necessitados de mais glórias.
Não vou ficar em cima do muro e, a despeito do patente equilíbrio entre os rivais (pra mim, as duas melhores equipes do país), aposto no título do Galo. Confesso-lhes que torcerei para que isso ocorra, pois fui contagiado pela emoção propiciada pela atual equipe. A virada de ontem, especialmente, foi espetacular, pois o Flamengo, ao contrário do Corinthians, fez um primeiro tempo muito bom.
Não é a primeira vez que a Copa do Brasil será decidida entre arquirrivais. Em 2006, Flamengo e Vasco decidiram a competição vencida pelo Rubro-Negro, porém, desta vez, pelo histórico dos rivais e capacidade técnica de ambos, os duelos decisivos tendem a ser mais emocionantes. Por isso, creio piamente que a decisão de 2014 será a melhor da história. Quem viver verá!
Abraços.
De um lado o Cruzeiro, campeão brasileiro/2013, líder absoluto da atual edição, e que tentará seu quinto troféu da Copa, equipe com entrosamento quase que perfeito, principalmente em seu meio-campo, com destaques para a dupla Everton Ribeiro e Ricardo Goulart. A Raposa ainda conta com Fábio no gol, Moreno e Willian no ataque, além de bons suplentes, como por exemplo, Julio Baptista e Dagoberto.
Do outro lado o Atlético que, atualmente, como em poucos momentos de sua história, faz jus a fama de Galo Forte Vingador, contando com ótimo (e surpreendente) trabalho de Levir Culpi que, sem contar com Gaúcho, adaptou o ataque com 4 atletas habilidosos e rápidos (Tardelli, Luan, Dátolo e Guilherme), capazes de infernizar qualquer zaga rival por mais sólida que seja (o Corinthians que o diga). A exemplo do que ocorreu na Libertadores/2013, o Galo em casa propicia viradas emocionantes, históricas e inesquecíveis, enchendo de alegria o coração de seus torcedores, ainda necessitados de mais glórias.
Não vou ficar em cima do muro e, a despeito do patente equilíbrio entre os rivais (pra mim, as duas melhores equipes do país), aposto no título do Galo. Confesso-lhes que torcerei para que isso ocorra, pois fui contagiado pela emoção propiciada pela atual equipe. A virada de ontem, especialmente, foi espetacular, pois o Flamengo, ao contrário do Corinthians, fez um primeiro tempo muito bom.
Não é a primeira vez que a Copa do Brasil será decidida entre arquirrivais. Em 2006, Flamengo e Vasco decidiram a competição vencida pelo Rubro-Negro, porém, desta vez, pelo histórico dos rivais e capacidade técnica de ambos, os duelos decisivos tendem a ser mais emocionantes. Por isso, creio piamente que a decisão de 2014 será a melhor da história. Quem viver verá!
Abraços.
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Corinthians é o retrato de seu pífio mandatário
Há mais de um mês Mário Gobbi aguarda o final de seu mandato para se despedir da presidência do clube, com a qual, segundo ele mesmo diz, não aguenta mais. Simplesmente jogou à toalha, lavou as mãos e disse que não pode fazer mais nada, pois novas ações ficarão a cargo exclusivo do próximo presidente, a ser eleito apenas em fevereiro do ano que vem.
Ao adotar esta triste postura, Gobbi olvidou a luta pela vaga na Libertadores, ainda uma realidade no clube, mas que agora, após empate em casa contra o fraco Coritiba (2x2), ficou mais distante. Se o mandatário mor do clube desiste de se ativar, como agirão seus subordinados? O bom exemplo, como todos sabem, tem de vir de cima. Com que moral Gobbi cobrará eventual relaxamento do grupo (atletas + comissão técnica), se ele próprio já se deu férias antecipadas?
Quase ninguém no Corinthians aprova o trabalho de Mano Menezes nesta sua segunda passagem, sendo que sua situação no cargo ficou insustentável, após a vexatória eliminação na Copa do Brasil para o Galo por 4x1 em Minas. Gobbi manteve Mano no cargo, não por ainda nutrir confiança no treineiro, mas sim por causa da multa rescisória e iminência do fim do contrato (acabará no final do ano). Na mesma ocasião, Gobbi garantiu que Mano não permanecerá no clube em 2015, desmotivando por completo o ambiente, pois também os atletas se sentiram inseguros com esta postura do presidente. Será que eles permanecerão no Corinthians em 2015 com um nova gerência?
Malgrado a contínua má fase do técnico gaúcho, é certo que ele terá convites para dirigir clubes da primeira divisão ano que vem. Quiçá, um time classificado para a Libertadores. Neste cenário, não seria justo imaginar com qual ânimo Mano atuará para classificar o Corinthians, que, eventualmente classificado, poderá figurar como rival do referido técnico no comando de outra equipe?
Certo é que no sábado, no Itaquerão, o Corinthians foi mal escalado no meio campo, totalmente aberto, e sem um cão de guarda que pudesse marcar Alex individualmente, como por exemplo, Ralf. Bruno Henrique está jogando bem, principalmente com a bola no pé, porém, não possui o mesmo poder de marcação de seu colega, até pouco tempo atrás titular absoluto. Alex dificilmente teria o destaque que teve, caso Ralf tivesse iniciado a partida. No segundo tempo o Corinthians melhorou, e Mano Menezes, no pós jogo, ironizou seus críticos ao sugerir ter sido perfeito nas mudanças. Eu acho que Mano escalou mal o time a princípio, corrigindo-se na segunda etapa, pelo que, obviamente, não tem mérito quase algum. Teria mérito se tivesse escalado um time ideal logo de início, e vencido a importante partida.
Enfim, dificilmente o Corinthians conseguirá a vaga na Libertadores (pretensão mínima do clube), apesar de ainda ter chances claras de classificação. Particularmente, entendo que Inter, Grêmio e Flu chegam nesta reta final com mais força e com menos turbulência. Cruzeiro e São Paulo já estão classificados, restando 2 vagas pros demais envolvidos na disputa, que ainda conta com o Atlético/MG.
Neste modorrento final de ano, o Timão, em campo, é o melancólico retrato de seu mandatário.
Abraços.
Ao adotar esta triste postura, Gobbi olvidou a luta pela vaga na Libertadores, ainda uma realidade no clube, mas que agora, após empate em casa contra o fraco Coritiba (2x2), ficou mais distante. Se o mandatário mor do clube desiste de se ativar, como agirão seus subordinados? O bom exemplo, como todos sabem, tem de vir de cima. Com que moral Gobbi cobrará eventual relaxamento do grupo (atletas + comissão técnica), se ele próprio já se deu férias antecipadas?
Quase ninguém no Corinthians aprova o trabalho de Mano Menezes nesta sua segunda passagem, sendo que sua situação no cargo ficou insustentável, após a vexatória eliminação na Copa do Brasil para o Galo por 4x1 em Minas. Gobbi manteve Mano no cargo, não por ainda nutrir confiança no treineiro, mas sim por causa da multa rescisória e iminência do fim do contrato (acabará no final do ano). Na mesma ocasião, Gobbi garantiu que Mano não permanecerá no clube em 2015, desmotivando por completo o ambiente, pois também os atletas se sentiram inseguros com esta postura do presidente. Será que eles permanecerão no Corinthians em 2015 com um nova gerência?
Malgrado a contínua má fase do técnico gaúcho, é certo que ele terá convites para dirigir clubes da primeira divisão ano que vem. Quiçá, um time classificado para a Libertadores. Neste cenário, não seria justo imaginar com qual ânimo Mano atuará para classificar o Corinthians, que, eventualmente classificado, poderá figurar como rival do referido técnico no comando de outra equipe?
Certo é que no sábado, no Itaquerão, o Corinthians foi mal escalado no meio campo, totalmente aberto, e sem um cão de guarda que pudesse marcar Alex individualmente, como por exemplo, Ralf. Bruno Henrique está jogando bem, principalmente com a bola no pé, porém, não possui o mesmo poder de marcação de seu colega, até pouco tempo atrás titular absoluto. Alex dificilmente teria o destaque que teve, caso Ralf tivesse iniciado a partida. No segundo tempo o Corinthians melhorou, e Mano Menezes, no pós jogo, ironizou seus críticos ao sugerir ter sido perfeito nas mudanças. Eu acho que Mano escalou mal o time a princípio, corrigindo-se na segunda etapa, pelo que, obviamente, não tem mérito quase algum. Teria mérito se tivesse escalado um time ideal logo de início, e vencido a importante partida.
Enfim, dificilmente o Corinthians conseguirá a vaga na Libertadores (pretensão mínima do clube), apesar de ainda ter chances claras de classificação. Particularmente, entendo que Inter, Grêmio e Flu chegam nesta reta final com mais força e com menos turbulência. Cruzeiro e São Paulo já estão classificados, restando 2 vagas pros demais envolvidos na disputa, que ainda conta com o Atlético/MG.
Neste modorrento final de ano, o Timão, em campo, é o melancólico retrato de seu mandatário.
Abraços.
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