quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Palmeiras centenário. Gigante Alviverde

Sou corintiano, e todo mundo sabe disso. Sou corintiano, mas não sou bobo! Assim, parabenizo com sinceridade e respeito a Sociedade Esportiva Palmeiras pelo seu glorioso centenário, recheado de histórias bonitas e conquistas importantes.

Atualmente (e lamentavelmente), o Palmeiras não é sequer rascunho de outrora, valendo lembrar que pelas inúmeras conquistas no século passado, o Palestra recebeu a alcunha de "Campeão do Século". Foram realmente muitas conquistas, nacionais e internacionais, além de grandes craques que por lá atuaram, servindo também a seleção brasileira. Vários foram os bons serviços prestados pelo Alviverde à nação.

Ouso dizer que o Palmeiras é o maior time alviverde do mundo. Não me lembro de nenhum com mais bagagem esportiva. É também o maior rival do meu time, no chamado derby paulista, um dos 10 maiores clássicos do mundo da bola segundo a norte-americana CNN. Pra mim, é o maior clássico de clubes do mundo!

O Palestra é o time de bons amigos e de meu pai, Nelson Elias, cujos ídolos são Mazzola (Altafini) e Oberdan. Meu pai não conseguiu me transmitir a paixão pelo time, mas certamente me ensinou a respeitar o rival (todos os rivais).

Palmeiras de duas incríveis "Academias" e dos tempos áureos bancados pela Parmalat. De Ademir, Dudu, Leão, Luís Pereira, Edmundo, Evair, Marcos, Djalma Santos, Alex, César Sampaio, César Maluco, Leivinha, dentre outros (muitos). Palestra campeão da Libertadores, do Brasileirão, do Paulista, da Copa do Brasil, e também de torneios nacionais e internacionais remotos, igualmente importantes.

O Palmeiras, que brevemente inaugurará uma Arena moderna (no posto do velho e saudoso estádio Pq. Antárctica), não vive bom momento dentro e fora de campo, convivendo com o fantasma do descenso mais uma vez, porém, neste ano não cairá! Torço sinceramente por isso, pois o Palmeiras pertence a primeira linha de clubes brasileiros.

Parabéns Palmeiras, Palestra Itália, do time que morreu líder, ao time que nasceu campeão. Eternamente gigante.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Pitacos boleiros do final de semana

Bom dia a todos, hoje vamos de tópicos:

i) Assisti a 3 partidas do Brasileirão neste final de semana, e o que percebi em comum nestes 3 jogos foi a ausência de qualidade técnica que infelizmente acomete nosso futebol. Jogos fracos em criatividade, priorizando a marcação e com jogadores chateando o tempo todo os árbitros que, naturalmente, já são ruins;

ii) No sábado o Corinthians apresentou futebol lastimável, principalmente seus meias que não criaram sequer uma jogada ofensiva para que os atacantes aproveitassem. Jadson parece que esqueceu de jogar bola, retomando a modorra que o acompanhou no São Paulo. Guerrero mais uma vez foi o único a se salvar na parte ofensiva, lutando muito e saindo da área para armar, sendo dele o belo cruzamento que resultou no gol de Gil, outro destaque corintiano (pra variar). O peruano, convocado pra sua seleção, desfalcará a equipe em provavelmente 2 jogos, sendo certo que fará falta brutal ao time, pois, repita-se, é o melhor jogador do meio pra frente. O empate contra o Bahia por 1x1 foi péssimo resultado, e evidencia oscilação que custará caro ao final do certame. O atacante Nilmar, recém desligado do mundo árabe onde jogava, é um reforço que, na minha opinião, tem de ser contratado urgentemente, pois sem ele, e com os estrangeiros sendo convocados por suas seleções (Guerrero, Lodeiro e provavelmente Romero), o Corinthians não brigará pelo título nacional.

iii) O São Paulo venceu o Palmeiras ontem no Pacaembu, 2x1, com gol inesperado de Kardec no final da partida, circunstância que deixou a centenária equipe palestrina na zona da degola, valendo frisar que o Palmeiras retornou neste ano à Série A, e novamente convive com o fantasma do descenso, circunstância que não combina com a grandeza do Verdão. Outro que não combina com a grandeza alviverde é o centroavante Henrique, autor do gol de pênalti, mas que, afora isto, não fez absolutamente nada, e ainda por cima perdeu gol feito antes do desempate tricolor. Repito que Henrique não seria titular em nenhuma outra equipe de Série A, e com dificuldade jogaria a Série B. Gareca balança no cargo, e creio que pessoalmente ele não imaginava a fragilidade da equipe quando aceitou assumi-la. Me parece que o treineiro argentino se arrependeu da decisão, e até por isso já fala em se demitir, caso o time não reencontre o caminho das vitórias. O sinal de alerta no Pq. Antárctica é vermelhíssimo.

iv) Do lado tricolor, apesar da vitória, não há muito o que se comemorar, pois o time jogou mal, foi envolvido pelo rival na segunda etapa, e só venceu por que conta com talentos individuais de boa qualidade no sistema ofensivo. Com efeito, é diferente você possuir Pato, Kaká e Kardec, do que Henrique, Mouche e Felipe Menezes. O gol de Kardec evidencia o quão oportunista o atacante é, e a falta que ele faz  ao ex-time. Paulo Nobre errou feio ao não renovar o seu contrato. Ontem eu gostei da atuação do volante Denílson, um leão em campo (apesar da fragilidade com a bola no pé), e também de Pato, sempre perigoso quando acionado (já era hora dele aparecer). Boa vitória tricolor, que encosta no chamado G4.

v) Por fim, o Peixe apanhou do líder Cruzeiro fora de casa por 3x0, resultado que não representou o que foi a partida, pois o Santos, em boa parte do tempo, manteve o duelo equilibrado. O Cruzeiro hoje possui o melhor time do campeonato, com mais opções no banco, bom poderio ofensivo, e elenco entrosado e nas mãos se seu treinador, o competente Marcelo Oliveira. Já o time paulista, que ainda se reforça no meio do certame, tem potencial pra melhorar, principalmente quanto tiver de volta o jovem talento Gabriel, atualmente defendendo o Brasil sub-20.

Enfim, o Cruzeiro desponta rumo ao bi, seguido pelo Inter, o eterno favorito, mas que quase sempre morre na praia. Valdivia, pra variar, saiu do jogo precocemente, deixando seu time na mão, após férias na Disney. Algumas coisas nunca mudam.

Abraços.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Caixinha de surpresas na Copa do Brasil e San Lorenzo conquista a América

Bom dia a todos, ontem, em frente a TV, escolhi assistir a final da Taça Libertadores da América, ao invés da Copa do Brasil....pelo visto, me dei mal!

Quando conferi os resultados da aparentemente tranquila rodada da Copa do Brasil, me assustei brutalmente, principalmente com a derrota acachapante sofrida pelo Fluminense, em casa, 5x2 impingidos pelo América de Natal, classificado para as oitavas de final. No primeiro duelo em Natal o time carioca venceu o rival por 3x0, pelo que era inacreditável pensar sequer em triunfo simples dos nortistas, quanto mais uma goleada suficiente para classificar a equipe. Festa da metade vermelha de Natal, e sinal de alerta ao Flu que, bem no Nacional, evidencia defeitos que precisam ser reparados, principalmente na fraca defesa.

Outro vexame foi protagonizado pelo São Paulo, o rei da oscilação, e que ontem, em pleno Morumbi, perdeu para o fraco Bragantino por 3x1, e mais uma vez ficará sem conquistar a taça inédita. No pouco tempo que assisti a partida, vi o primeiro gol são-paulo, além de duas outras chances claras de gols desperdiçadas por Ganso e Pato. Tive certeza da classificação tricolor. Cai do cavalo! O São Paulo, de ataque renomado, na prática, vacila brutalmente e escancara a falta de um volante de qualidade, defeito que poderá ser sanado pela chegada de Michel Bastos. Muricy, cuja principal qualidade é o irretocável caráter, persiste fracassando em acertar um esquema tático sólido e competente, além de ser incapaz de motivar seus atletas mais estrelados, que insistem numa inconstância injustificável, pois não há razão plausível para que Pato e Ganso apresentem futebol ineficaz durante toda uma partida. O Bragantino, diga-se de passagem, agoniza na Série B, rumo ao rebaixamento, o que torna ainda mais vergonhosa a eliminação são-paulina. Vexame total!

O Internacional é outro favorito que cai precocemente, pois perdeu novamente para o Ceará, 3x1, desta vez fora de casa. Péssimo resultado, e igualmente injustificável, pois, a despeito de o Ceará ter sua história, o Colorado é infinitamente superior, mais caro e mais tradicional. Vale lembrar que o Inter sofre grande jejum de títulos nacionais, pois sua última (e única) Copa do Brasil foi conquistada em 1992, e seu último título brasileiro é ainda mais remoto, datado de 1979. Seria salutar o Colorado retomar o caminho de conquistas nacionais, o que dificilmente ocorrerá neste ano.

Por fim, parabenizo o San Lorenzo de Almagro, (último dos cinco grandes argentinos a conquistar o torneio - ao lado de Boca, River, Racing e Independiente), da incomparável capital argentina Buenos Aires, pela conquista de sua primeira Taça Libertadores, após vitória magra de 1x0 contra o Nacional paraguaio, em jogo fraco tecnicamente, a exemplo de toda a competição. Romagnoli, veterano formado no clube, foi o grande nome da conquista. O título é incontestável, e a vitória foi gerada por uma penalidade bem marcada pelo juiz brasileiro Sandro Ricci, num lance estúpido e desnecessário do zagueiro paraguaio. O time do Papa Francisco é o oitavo clube argentino a vencer a competição, que representa o 23º caneco argentino, país que lidera o ranking de Taças Libertadores (o Brasil tem 17 títulos).

Abraços.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Corinthians vence clássico e Palmeiras perde outra vez

Bom dia a todos, em jogo mediano (nível técnico) graças ao segundo tempo (pois o primeiro tempo foi fraco), o Corinthians conquistou boa vitória contra o Santos em plena Vila Belmiro, onde, antes do início da partida, pra variar, "torcedores" de ambos os clubes se confrontaram nos arredores do estádio, em uma briga que, segundo dizem, continuou até no hospital, onde os feridos aguardavam atendimento. É lastimável!

Outra lástima foi a atuação do árbitro Raphael Claus, que parou o jogo em demasia, além de ter distribuído cartões desnecessários. Pra piorar a situação, os jogadores não ajudaram, preferindo reclamar do que jogar bola, principalmente Robinho e Petros (que corre sério risco de suspensão, por inexplicavelmente agredir o árbitro no meio do jogo com um soco nas costas). Essa triste e contumaz conduta dos atletas  prejudica o já precário trabalho da arbitragem, além de denegrir a qualidade das partidas.

Num dos raros acertos do juiz, o jovem Alison foi expulso no final do primeiro tempo, ao derrubar o volante corintiano Elias que partia ao ataque tentando armar sua equipe. Mesmo me parecendo ter sido involuntário (as pernas dos rivais se entrelaçaram), houve falta e a jogada corintiana foi prejudicada, pelo que, considerando-se o primeiro cartão, a expulsão foi justa. Alison, que chorou ao sair do gramado, tem potencial e não deve se abalar com o lance. O Santos, pra variar, apresenta novamente boa safra de talentos, acertadamente mesclada com atletas experientes.

Pelo lado corintiano, que jogou um pouco melhor a segunda etapa aproveitando-se da expulsão alheia, o grande destaque foi o zagueiro Gil, autor do gol, e responsável mor pela melhor defesa do certame. Gil é o melhor zagueiro atuante no Brasil, e merece ser convocado por Dunga. Na minha opinião, Gil deveria ter sido convocado pra Copa, ao lado de Miranda, nos postos de Dante e Henrique. Elias foi outro destaque no meio campo, responsável pela armação da equipe, pois Jadson, e depois Renato Augusto, não atuaram bem.

Ambas as equipes podem render mais e, creio, ainda subirão de produção no campeonato. Ainda acho que o Corinthians lutará pelo título (mas precisa melhorar o futebol e oscilar menos para ser campeão), e o Santos por vaga na Libertadores (Robinho, Gabigol, Damião e Thiago Ribeiro representam ótimo poder de fogo).

Em Minas, o Palmeiras perdeu para o Galo por 2x1, demonstrando dificuldades na armação, além de fragilidade na defesa, muito lenta com Tóbio e Lúcio. Gareca segue sem vencer pelo Brasileirão, o que certamente aumenta a pressão sobre ele. O Palmeiras até que não jogou tão mal, demonstrando certa evolução (principalmente tática), mas a verdade é que o time precisa de reforços de qualidade. Cristaldo, o mais recente reforço hermano, é bom jogador, com relativo sucesso em sua passagem pela Europa, pelo que acredito que poderá ajudar o Palestra a reencontrar as vitórias (Henrique, apesar do gol de ontem, não tem condições de ser titular em nenhuma equipe da série A). Não creio em nova queda palestrina, e também, sinceramente, não torço por ela. Se cair novamente, no ano do centenário, o Palmeiras perderá status, independente de sua rica história. Já o Galo, que ressente a falta de Ronaldinho (mesmo com preguiça), o grande nome hoje é Diego Tardelli, outro que merece convocação pra seleção brasileira. Jô continua fraco demais, e Maicosuel ainda precisa de melhor adaptação pra ajudar a equipe. Gostei do argentino Dátolo, que até hoje não teve muitas chances nos clubes que passou, e me parece ter talento pra ser titular. O Galo, no máximo, brigará por vaga na Libertadores.

Abraços!  

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

O legado da Democracia Corintiana. (Casagrande e Magrão)

Bom dia, ontem terminei de ler o livro "Casagrande e seus Demônios", do próprio Walter Casagrande em conjunto com o jornalista Gilvan Ribeiro, obra esta que, em meio aos altos e baixos da vida do atleta, narra histórias da Democracia Corintiana, movimento político-esportivo que visava principalmente incentivar o retorno do voto direto (Diretas Já), e o fim da triste Ditadura Militar.

Quem me conhece sabe que sou corintiano de corpo e alma. Logo, considero Walter Casagrande um dos meus maiores ídolos, ao lado do seu ex-parceiro Sócrates, o maior jogador da história do Corinthians. O time alvinegro durante este período é o um dos maiores da história do clube, recheados de craques como Zenon, Wladimir, Eduardo, Leão (refratário do movimento), Biro-Biro, além da dupla supracitada.

O Corinthians, na época, venceu dois campeonatos paulistas consecutivos, 1982/83, em cima do rival São Paulo, sendo que numa destas decisões, parte do elenco passou a madrugada da véspera da final na casa do Doutor, tomando umas e outras, o que não prejudicou a obtenção do título horas depois. A despeito da grande importância do Paulistão na época, o Timão tinha time para conseguir outros canecos, o que não ocorreu, sendo que muitos culpam justamente a falta de comprometimento do grupo que, habitualmente, vedada concentrações e treinamentos, tudo após o assunto ser votado, evidenciando o intuito democrático que norteava os líderes do elenco. Este belo time do Corinthians, que primava pela técnica ao invés da  histórica raça corintiana, conseguiu ainda chegar nas semifinais do Campeonato Brasileiro de 1984, tendo sido eliminado pelo forte time do Fluminense (de Assis, Washington e Romerito) que acabaria campeão contra o Vasco da Gama.

Pois bem, independentemente dos resultados dentro do campo, e de alguns abusos, tem-se que a Democracia Corintiana representou movimento sem precedentes na história do mundo da bola, e jamais foi repetido posteriormente, tendo sua importância reconhecida por grandes figuras brasileiras, como por exemplo, Jorge Amado, Oscar Niemeyer, dentre outros. O legado (e qualifico assim, pois Sócrates infelizmente já faleceu) deste movimento está eternizado, e representa, pois, enorme marco na gloriosa história do "time do povo". O Corinthians hoje é campeão mundial, igualmente a Santos, São Paulo, Flamengo, Grêmio e Internacional (seletíssimo grupo, por sinal). Todavia, somente o Timão pode se orgulhar dum movimento como a Democracia, que além dos jogadores contou com participação da dirigência do clube, como por exemplo, Waldemar Pires e Adilson Monteiro Alves.

Particularmente, minha adoração e identificação pela dupla Casão/Magrão transcende o futebol, atingindo também outras bandeiras da dupla, como o rock r´roll, a esquerda política, os cabelos e barbas longas, o gosto pelo álcool (não me gabo disto), etc...a maior identidade, no entanto, reside mesmo no corintianismo.

Vida longa ao Walter Casagrande Junior, que diariamente trava batalha contra o vício das drogas. Infelizmente não posso desejar o mesmo ao Doutor Sócrates, morto em 04/12/2011 (decorrência do habitual uso de álcool), data em que o Corinthians conquistou seu 5º título nacional. Eternos parceiros, separados por um período de desentendimentos, mas felizmente reunidos antes da partida do Magrão. Ambos, eternamente guardados em meu coração. Eternamente marcados no coração da Fiel torcida.    

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Brasileirão escancara precariedade atual do futebol brasileiro

Bom dia a todos, vamos aos tópicos:

i) No sábado final de tarde, num Morumbi com bom público, o São Paulo demorou para furar o bloqueio do Criciúma com Alan Kardec,  cedendo, todavia, o empate ao rival em mais uma falha grotesca de Rogério Ceni, que rebateu bola fácil para o meio da área, ofertando exclusivamente o gol ao time catarinense. Não adianta falar de culpa da defesa, do ataque, pois, naquele lance, Rogério falhou sozinho. Ganso deu algumas boas assistências, melhorando um pouco sua atitude dentro do campo, porém, os atacantes são paulinos, renomados atletas (Pato e Kardec), não foram competentes como outrora. Na média, o jogo foi ruim, e o São Paulo, de folha salarial elevada, ainda não convenceu no certame, oscila brutalmente, demonstra fragilidade técnica em algumas posições e, finalmente, fragilidade tática de responsabilidade de seu treinador. Se não melhorar (ainda há tempo de sobra), até a busca pela vaga na Libertadores ficará comprometida;

ii) Corinthians 0x0 Coritiba ontem no Couto Pereira. jogo este que, se levasse nota zero, não seria nenhum absurdo. A exemplo do que ocorrera rodadas atrás contra o Vitória, o Corinthians ontem não criou praticamente nada o jogo inteiro, com pouquíssima inspiração dos armadores (Jadson e Elias), e com ataque mais uma vez inoperante, principalmente quado atua sem o peruano Guerrero, o melhor atleta corintiano há meses. Romarinho não jogou nada, e mais uma vez demonstrou ausência de aptidão ofensiva. Romero perdeu todas as jogadas que tentou, apresentando muita firula, precisando simplificar mais seu futebol. A arbitragem, mais uma vez, parou o jogo em demasia, e distribuiu cartões desnecessários. Fagner foi expulso injustamente, pois nada fez no lance que originou seu primeiro cartão amarelo, muito pelo contrário, sofreu um empurrão de Zé Love, que mais tumultua do que joga. Os atletas, ao invés de se preocuparem unicamente em jogar, preferem reclamar e discutir (com o juiz ou entre eles), prejudicando o trabalho já capenga da arbitragem, e contribuindo para a qualidade ruim da partida. O Corinthians, candidato ao título na minha opinião, é atualmente um time nota 5,5 e olhe lá!

iii) Santos e Palmeiras, na esteira dos rivais, também não empolgam, sendo que o Palestra, com parcos 14 pontos (na 14ª posição), encontra-se próximo da zona da degola, circunstância que lamentavelmente o afeta nos últimos tempos. O empate contra o fraco Bahia, em pleno Pacaembu, evidencia que Gareca terá grande dificuldade para encaixar um time competitivo, que nitidamente precisa de reforços com mais qualidade. O Peixe, que no próximo domingo faz o clássico contra o Corinthians na Vila Belmiro, atuará nas próximas 3 partidas sem o jovem talento Gabriel (estará na seleção sub-20), que ontem, na derrota contra o Inter no Beira-Rio, nada fez. Damião, seu provável substituto, perdeu gol na cara de Dida no final da partida, pelo que, ao que parece, prossegue em má fase.

A grande maioria dos jogos deste Brasileirão estão com nível técnico baixíssimo, o que evidencia a fragilidade do mundo da bola brasileiro. Péssimos dirigentes, a começar pela CBF, treinadores obsoletos e com pouca disposição para se atualizar, arbitragem sofrível e atletas que mais se preocupam em discutir e simular faltas do que efetivamente jogar futebol (exemplo disto foi a lamentável simulação de pênalti de Romarinho ontem que, ao invés de tentar o gol após transpor o goleiro, preferiu se jogar ao solo).

Há muito o que melhorar! Abraços!