Parabéns ao Racing Club de Avellaneda que, após 13 anos, conquistou seu 17º caneco argentino, superando o rival Independiente e tornando-se o terceiro clube com mais conquistas nacionais na terra de Maradona. O Racing, que quase faliu em 1999 sendo socorrido pelo esforço de seus torcedores, consolida seu ressurgimento justamente nos braços de seus admiradores, que lotaram o incrível estádio Juan Domingo Perón, vulgo "El Cilindro", um verdadeiro caldeirão.
O destaque maior da conquista é o veterano Diego Milito, campeão mundial de clubes pela Internazionale, ótimo centroavante que, sem a velocidade de outrora, utiliza-se de sua experiência e talento (tanto para armar como para finalizar) para comandar o ataque dos campeões. Adrian Centurion também merece lembrança, pois é bom atacante formado nas categorias de base do clube, com breve passagem pelo futebol italiano, e que inclusive serviria como reforço para qualquer clube brasileiro, pois ainda possui 21 anos. Foi dele o gol do título anotado na segunda etapa.
A título de curiosidade, vale dizer que os argentinos consideram 5 times de primeira linha em seu país (tido como grandes), justamente os maiores detentores de canecos nacionais, sendo eles: River Plate (34 títulos); Boca Jrs (30 títulos); Racing (17 títulos); Independiente (16 títulos) e Sal Lorenzo (13 títulos). O Estudiantes, tetracampeão da Libertadores, não figura neste rol, assim como o Velez e o Newell´s, constantemente presentes nas recentes edições da competição continental.
Passando agora para o Mundial de Clubes, creio que Real Madrid e San Lorenzo não terão grandes dificuldades para chegar a tão esperada final do torneio, principalmente os espanhóis, pois o rival mexicano sofreu para bater o inexpressivo Sydney Wanderers por 3x1, com dois gols na prorrogação, e após empatarem nos descontos do tempo normal em penalidade que não ocorreu na minha opinião. O San Lorenzo, que já não é o mesmo time nota 5,5 que conquistou a Libertadores no meio do ano (perdeu alguns de seus principais jogadores), poderá sofrer um pouco mais para passar pelo Auckland City, porém, deverá fazer prevalecer sua melhor condição técnica e experiência em competições de mais gabarito.
Por fim, vamos aos confrontos que acabaram de serem sorteados pelas oitavas de final da Liga dos Campeões, sem dúvida a melhor competição boleira do planeta:
i) PSG x Chelsea (jogão)
ii) Manchester City x Barcelona (jogão)
iii) Leverkunsen x Atl Mardrid
iv) Juventus x Borussia (jogão)
v) Shalke 04 x Real Madrid
vi) Shakhtar x Bayern Munchen
vii) Arsenal x Monaco
viii) Basel x Porto
Não ficarei em cima do muro e, desde já, anuncio meus favoritos: Chelsea, Barcelona, Atlético, Borussia, Real, Bayern, Arsenal (o time inglês conta com minha torcida) e Basel.
Abraços
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
RESUMÃO DO BRASILEIRÃO
Bom dia a todos, assunto destacado, vamos aos tópicos:
i) Encerrado um Brasileirão nota 6,0 (e olhe lá), com pouca emoção, razoável nível técnico e péssima arbitragem, principalmente nos lances interpretativos de mão na bola (ou vice-versa) que, ontem, vitimou o Furacão em penalidade mal marcada a favor do Palmeiras, no dramático jogo da Arena Palestra. Nitidamente o zagueiro atleticano não teve intenção alguma de evitar o gol com a mão, a exemplo de outros lances iguais que ocorreram ao longo do certame, e que inclusive vitimaram o Palmeiras também.
ii) O melhor time do campeonato foi sem dúvida nenhuma o Cruzeiro, de 80 pontos no certame, recorde na competição no sistema pontos corridos, e de 10 pontos de vantagem pro segundo colocado (São Paulo). O craque do campeonato pra mim foi Ricardo Goulart que, apesar de meia, anotou 15 gols, sendo um dos principais artilheiros. Everton Ribeiro, craque eleito pela maioria dos especialistas e pela seleção oficial da CBF, na minha opinião foi o terceiro melhor, ficando atrás de seu parceiro de armação e de Paolo Guerrero, individualmente espetacular, principalmente no segundo turno.
iii) Minha seleção do campeonato: Marcelo Grohe (Grêmio), Marcos Rocha (Galo), Gil (Corinthians), Leonardo Silva (Galo) e Carlinhos (Flu); Souza (São Paulo), Lucas Silva (Cruzeiro), Everton Ribeiro (Cruzeiro) e Ricardo Goulart (Cruzeiro); Marcelo Moreno (Cruzeiro) e Paolo Guerrero (Corinthians). Técnico: Marcelo Oliveira do Cruzeiro (menções honrosas: Argel e Levir Culpi).
iv) Revelações: Lucas Silva (Cruzeiro), Lucas Lima (Santos), Erik (Goiás) e Malcom (Corinthians).
Atualmente, temos cerca de 8 times que variam entre nota 5,5 e 6,5, se enquadrando na nota mais alta Cruzeiro e Atlético. Corinthians, São Paulo e Inter são nota 6,0 (O Tricolor, um pouquinho acima, seria nota 6,2). Grêmio, Fluminense e Santos variam entre nota 5,5 e 6,0, sendo estas as principais equipes do país, e que proporcionam bons duelos quando se enfrentam. O resto é nota 5,0 pra baixo.
Voltando-se unicamente aos grandes paulistas, tem-se que São Paulo e Corinthians necessitam de 2 a 3 reforços para brigarem por títulos em 2015, incluindo-se a Taça Libertadores. O Corinthians jogará a fase preliminar nos dias 4 e 11 de fevereiro, ocasião em que deverá apresentar um time já reforçado, e com relativa competitividade, pois qualquer rival colombiano gera tensão e dificuldade. O Santos precisa de um técnico mais qualificado que Enderson Moreira, que se demonstrou inseguro e deselegante em suas entrevistas, ao jamais reconhecer seus erros, e tentar jogar a modorra do time nas costas do ex-técnico (Oswaldo Oliveira, que inclusive é melhor que Enderson). Reforços serão necessários ao Peixe, mais ou menos uns 4, inclusive atletas experientes para mesclar com os promissores jovens despontados na Vila.
Por fim o Palmeiras que, ontem, graças a maior incompetência de seus rivais (a dupla baiana), conseguiu se manter na série A com 40 pontos, campanha pífia que certamente rebaixaria o time nas edições anteriores, onde os últimos colocados pontuaram mais. O Palmeiras possui um péssimo elenco (nota 3,0), um técnico ruim e pouco dinheiro em caixa, urgindo a obtenção de um patrocínio master que auxilie o orçamento alviverde. Em contrapartida, há a belíssima arena que agregará benefícios ao clube, além da torcida apaixonada e sofrida, grande patrimônio palestrino que, ao contrário da torcida do Vitória, não abandonou a equipe no duelo derradeiro.
Abraços
i) Encerrado um Brasileirão nota 6,0 (e olhe lá), com pouca emoção, razoável nível técnico e péssima arbitragem, principalmente nos lances interpretativos de mão na bola (ou vice-versa) que, ontem, vitimou o Furacão em penalidade mal marcada a favor do Palmeiras, no dramático jogo da Arena Palestra. Nitidamente o zagueiro atleticano não teve intenção alguma de evitar o gol com a mão, a exemplo de outros lances iguais que ocorreram ao longo do certame, e que inclusive vitimaram o Palmeiras também.
ii) O melhor time do campeonato foi sem dúvida nenhuma o Cruzeiro, de 80 pontos no certame, recorde na competição no sistema pontos corridos, e de 10 pontos de vantagem pro segundo colocado (São Paulo). O craque do campeonato pra mim foi Ricardo Goulart que, apesar de meia, anotou 15 gols, sendo um dos principais artilheiros. Everton Ribeiro, craque eleito pela maioria dos especialistas e pela seleção oficial da CBF, na minha opinião foi o terceiro melhor, ficando atrás de seu parceiro de armação e de Paolo Guerrero, individualmente espetacular, principalmente no segundo turno.
iii) Minha seleção do campeonato: Marcelo Grohe (Grêmio), Marcos Rocha (Galo), Gil (Corinthians), Leonardo Silva (Galo) e Carlinhos (Flu); Souza (São Paulo), Lucas Silva (Cruzeiro), Everton Ribeiro (Cruzeiro) e Ricardo Goulart (Cruzeiro); Marcelo Moreno (Cruzeiro) e Paolo Guerrero (Corinthians). Técnico: Marcelo Oliveira do Cruzeiro (menções honrosas: Argel e Levir Culpi).
iv) Revelações: Lucas Silva (Cruzeiro), Lucas Lima (Santos), Erik (Goiás) e Malcom (Corinthians).
Atualmente, temos cerca de 8 times que variam entre nota 5,5 e 6,5, se enquadrando na nota mais alta Cruzeiro e Atlético. Corinthians, São Paulo e Inter são nota 6,0 (O Tricolor, um pouquinho acima, seria nota 6,2). Grêmio, Fluminense e Santos variam entre nota 5,5 e 6,0, sendo estas as principais equipes do país, e que proporcionam bons duelos quando se enfrentam. O resto é nota 5,0 pra baixo.
Voltando-se unicamente aos grandes paulistas, tem-se que São Paulo e Corinthians necessitam de 2 a 3 reforços para brigarem por títulos em 2015, incluindo-se a Taça Libertadores. O Corinthians jogará a fase preliminar nos dias 4 e 11 de fevereiro, ocasião em que deverá apresentar um time já reforçado, e com relativa competitividade, pois qualquer rival colombiano gera tensão e dificuldade. O Santos precisa de um técnico mais qualificado que Enderson Moreira, que se demonstrou inseguro e deselegante em suas entrevistas, ao jamais reconhecer seus erros, e tentar jogar a modorra do time nas costas do ex-técnico (Oswaldo Oliveira, que inclusive é melhor que Enderson). Reforços serão necessários ao Peixe, mais ou menos uns 4, inclusive atletas experientes para mesclar com os promissores jovens despontados na Vila.
Por fim o Palmeiras que, ontem, graças a maior incompetência de seus rivais (a dupla baiana), conseguiu se manter na série A com 40 pontos, campanha pífia que certamente rebaixaria o time nas edições anteriores, onde os últimos colocados pontuaram mais. O Palmeiras possui um péssimo elenco (nota 3,0), um técnico ruim e pouco dinheiro em caixa, urgindo a obtenção de um patrocínio master que auxilie o orçamento alviverde. Em contrapartida, há a belíssima arena que agregará benefícios ao clube, além da torcida apaixonada e sofrida, grande patrimônio palestrino que, ao contrário da torcida do Vitória, não abandonou a equipe no duelo derradeiro.
Abraços
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