sexta-feira, 22 de março de 2013

Análise: Brasil x Itália

Boa tarde a todos, ontem o Brasil empatou em 2x2 com a Itália em jogo realizado em solo suíço, duelo bastante equilibrado, com leve superioridade italiana ao longo da partida.

O Brasil abriu 2x0 no placar, com gols de Fred e Oscar, dois jogadores que, na minha opinião, deverão estar presentes na Copa do Mundo/2014, pois são ótimos e importantes. Fred é um exímio centroavante, mostrando na seleção o mesmo faro de gol que o consagra no Fluminense. Oscar é o melhor meia canhoto que possuímos, sendo titular na minha escalação que, aliás, lhes adianto, é a seguinte:

Diego Cavalieri, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Paulinho, Ramirez, Oscar e Lucas; Neymar e Fred. Correm por fora neste time titular, Ronaldinho Gaúcho, Alexandre Pato (caso vingue no Timão) e Hernanes.

Dos convocados de ontem, Kaká e Hulk não jogam na minha seleção, sequer entre os reservas. No auge, Kaká não conseguiu emplacar com a amarelinha,  não sendo agora sua hora de comandar a seleção. Já Hulk, creio, não seria titular no ataque dos melhores times brasileiros da atualidade (Corinthians, Flu e Galo), não sendo concebível o porquê de sua convocação, menos ainda de sua manutenção ontem durante toda a partida, em detrimento do Fred. Só falta o Felipão cismar com ele, como habitualmente faz com alguns pernas de pau nos clubes que dirige.

Felipão, pra mim, jamais seria o técnico atual do Brasil. Está flagrantemente ultrapassado, e com a empáfia cada vez mais alta, como evidenciou sua indelicada resposta ao Pelé, acerca do comentário de convocar a base corintiana para seleção brasileira. Também não concordo com o Pelé, mas o Felipão não precisava dar resposta atravessada. O que ocorreu com o Felipão ano passado foi incrível, pois, após contribuir em muito com o rebaixamento do Palmeiras, o técnico foi promovido a treinador da seleção, circunstância esdrúxula que ocorre só na CBF mesmo.

No que tange a Itália, não creio que irão muito longe na Copa de 2014, pois, afora o Balotteli, ninguém mais possui grande talento, apenas força física. Pirlo, único craque remanescente, não sei se atuará no Brasil em suas melhores condições, haja vista a idade avançada. Comenta-se que Totti poderia voltar pra ajudar a Azzurra na Copa, mas também não sei se faria diferença, pois, apesar de craque, também está velho. Aliás, os únicos craques italianos que vi jogar foram Baggio (este o Pelé italiano), Totti, Pirlo e Del Piero. Não me lembro de outro italiano com ginga e lampejos.

Por fim, o Brasil ainda está longe de possuir time competitivo, estando bem atrás das seleções da Espanha, Argentina, Alemanha e Holanda. O Uruguai, atual campeão da América  também não se encontra em boa fase atualmente.

Abraços a todos!


terça-feira, 19 de março de 2013

Discussões acerca dos regionais

Bom dia amigos, com a folga de 2 semanas na rodada da Libertadores, o mundo da bola volta os olhos aos campeonatos regionais, exclusividade brasileira, haja vista a dimensão do nosso país. Como resido em São Paulo, vou falar do campeonato paulista, e desde já adianto minha opinião de que os campeonatos regionais não devem acabar, mas sim passar por algumas modificações, sendo elas:

i) A fórmula do Paulistão, extensa e cansativa, tem de ser alterada, sendo que a melhor sugestão é a fórmula aplicada no Campeonato Carioca, onde se faz 2 turnos, e os campeões de cada um deles disputa a finalíssima em 2 partidas. Pode-se inclusive dividir os times em 2 grupos, para limitar o número de jogos, evitando-se o "todos contra todos", que incha o calendário anual dos times brasileiros.

ii) Outra questão a ser revista é o agendamento dos clássicos (jogos envolvendo Corinthians, Santos, Palmeiras e São Paulo), que jamais deveriam ser marcados nas vésperas de duelos envolvendo a Libertadores da América. Não dá pra conceber o porquê a Federação Paulista agenda um derby paulista, por exemplo (Corinthians x Palmeiras), num domingo que antecede duelo de quarta-feira pela Libertadores, envolvendo justamente um dos times que jogou o clássico. Essa conduta esvazia o clássico, pois, com a preferência pela Libertadores, os treinadores habitualmente colocam times mistos (ou reservas), enfraquecendo o jogo regional.

iii) O Paulistão, hoje com 20 clubes, deveria ser reduzido pra 12 clubes, evitando-se exagero de partidas. Se é para inflar competição para não se alijar clubes (mormente interioranos) , que se faça com as divisões inferiores, ao invés da principal.

iv) Por fim, na minha opinião, o Paulistão representa tradição que não pode ser quebrada, além de representar boa fonte de renda para os clubes do interior paulista, que muitas vezes já formaram times competitivos e atletas de alto nível. Também serve para alimentar a boa rivalidade regional, o que é louvável. Não dá pra acabar com os regionais, apenas adequá-los a atual realidade do mundo da bola (crescimento dos campeonatos nacionais e preferência unânime pela Libertadores), o que é plenamente possível.

E vocês amigos, são a favor ou contra a extinção dos regionais? Aguardo visitas e respostas!  

terça-feira, 12 de março de 2013

Análise do Trio de Ferro

Bom dia amigos, seguem meus habituais tópicos a fim de analisar o momento atual do famigerado "Trio de Ferro" paulistano:

I) CORINTHIANS: O Corinthians, que na semana passada perdeu sua longa invencibilidade na Libertadores, após o juiz e o gramado sintético ajudarem o time mexicano da casa (Tijuana), enfim, deixou de empatar no Paulistão, ao vencer com dificuldades o Ituano por 3x2, sábado, no Pacaembu. O Timão jogou com time suplente (que, diga-se de passagem, é melhor que muito time titular por ai), onde os destaques foram Edenilson, Guilherme e Alexandre Pato, que, mesmo entrando apenas do 2º tempo, sofreu pênalti e incendiou o jogo. Emerson Sheik perdeu mais uma penalidade, mas no jogo não foi mal, tendo dado assistência ao primeiro gol de Edenilson, além de ter se movimentado bem durante a partida.
Amanhã o Corinthians recebe o Tijuana no Pacaembu, já com a presença maciça da Fiel torcida, e com o time completo, razão pela qual acredito em vitória alvinegra, o que encaminhará a iminente classificação corintiana para as oitavas de final da competição continental. Palpite percentual pra amanhã: Corinthians 65% x 35% Tijuana.

II) PALMEIRAS: O Palmeiras foi melhor que o São Paulo no "Choque Rei" do último domingo, principalmente na segunda etapa, onde perdeu ao menos 2 ótimas chances de inaugurar o placar. O time de Gilson Kleina persiste sendo limitado, mas apresenta forte espírito de luta, destacando se o ótimo zagueiro Henrique (este sim um autêntico palmeirense dentro do campo) e a volúpia do volante Vilson, até agora, pra mim, o melhor reforço vindo do Grêmio, na polêmica troca que envolveu o artilheiro Barcos. Valdivia, quando pressionado, joga bem, sendo que o chileno foi o melhor jogador do clássico de domingo, na minha opinião. Na Libertadores a situação do Palmeiras não é fácil, mas sinceramente creio na classificação palestrina, pois o Palmeiras jogará 2 partidas em casa, nesta segunda etapa da fase de grupos da Libertadores. Gilson Kleina, que dizem por ai está sofrendo com a sombra de Mano Menezes, na minha opinião faz bom trabalho, pois o time palmeirense é competitivo, apesar da fraqueza técnica. Dispensar  o atual treinador seria lastimável e deletério pro clube. Placar percentual: Palmeiras 60% X Tigre 40%.

III) SÃO PAULO: O que aconteceu com o Tricolor, que terminou de forma excelente o ano de 2012, e agora, em 2013, demonstra futebol capenga e pouco empolgante? O time é o mesmo, o técnico é o mesmo, e o ambiente de 2013 é ainda mais auspicioso que o de 2012, pois, com a conquista da Sulamericana, quebrou-se o tabú (pequeno, é bem verdade) por títulos. Luis Fabiano, Lúcio e Cortez estão lastimáveis, e PH Ganso, grande esperança, permanece medíocre, longe do que pode render. Ney Franco também não atravessa boa fase, tendo errado muito no clássico do último domingo. A esperança tricolor, atualmente, restringi-se ao ótimo meia Jadson, que, enfim, desencantou com a camisa tricolor, sendo que hoje atua com constância e competência, demonstrando ser jogador valioso e insubstituível.
Na Libertadores, entendo que a situação do São Paulo é periclitante. O Tricolor já jogou 2 partidas em casa, e pouco pontuou, sendo que a agora, com 2 jogos fora de casa, será bem mais difícil pontuar. Não duvido que o São Paulo possa vencer (ou no mínimo empatar) o Arsenal na Argentina, mas acho pouco provável que o Tricolor pontue na altitude de La Paz (contra o Strongest, que dificultou e muito os jogos que fez fora de casa), como também acho difícil o São Paulo segurar o pujante ataque do Galo Mineiro, mesmo atuando no Morumbi. Não creio, portanto, na classificação são paulina pras oitavas, apesar de tudo estar bem aberto. Se o São Paulo repetir o bom futebol do final de 2012, certamente se classificará, mas não creio muito nisso não. Palpite percentual pro próximo jogo: Arsenal Sarandi 50% x 50% São Paulo.

terça-feira, 5 de março de 2013

CRISTIANO RONALDO X MESSI

Bom dia a todos, hoje vou fomentar a discussão acerca de quem é o melhor jogador do futebol mundial na atualidade. Desde já, esclareço que polarizo a discussão entre o argentino Messi e o português Cristiano Ronaldo, na minha opinião, muito a frente dos demais concorrentes, incluindo-se o brasileiro Neymar.

Messi até hoje apresentou melhor futebol no Barcelona, do que Cristiano Ronaldo em qualquer um dos clubes que já passou, valendo destacar que  a melhor fase clubística do português foi no Manchester, onde foi campeão europeu e mundial em 2008. Messi já venceu 3 Copa dos Campeões (2006,2009 e 2011), e 2 Mundiais Interclubes pelo Barcelona (2009/11), além de 4 Ligas Espanholas.

Quando atuam pela suas seleções, ambos os craques ainda estão devendo futebol, contudo, recentemente, ambos estão se destacando mais nas partidas amistosas e eliminatórias. Neste ponto, creio, Messi leva vantagem pela qualidade de seus companheiros de seleção, pois a Argentina é mais forte que Portugal. O tira-teima promete ocorrer na Copa de 2014 no Brasil, pois, creio, ambos estarão no auge da forma física e técnica.

Tecnicamente, acho o Messi mais completo e genial. Possui fundamento e domínio perfeitos, além de ótima condução de bola. Na minha opinião, Messi dribla melhor que Ronaldo (principalmente em velocidade), e arremata de forma mais fria e precisa (pouca diferença, no entanto). Messi dá toques curtos na bola durante sua condução, me lembrando muito Diego Maradona neste aspecto. Outro ponto em que Messi se equivale a Maradona é a precisa cobrança de falta, cada vez mais mortal. Messi, na minha opinião, é um jogador nota 9,5, e já figura como um dos boleiros mais importantes da história do futebol, sendo sem dúvida um dos 5 maiores atletas de todos os tempos. Se vencer uma Copa do Mundo pela Argentina, creio, ficará atrás apenas de Pelé.

Já Cristiano Ronaldo é melhor taticamente pra equipe, sendo mais funcional coletivamente do que Messi. A maior vantagem do português sobre o argentino é o cabeceio, fundamento em que Cristiano Ronaldo domina com incrível precisão. Em cobranças de pênaltis, Cristiano Ronaldo possui melhor aproveitamento, sendo que ambos se equivalem nas cobranças de faltas. Pelo que produziu até hoje, Cristiano Ronaldo é jogador nota 9,0, na minha opinião. Por ser português, mesmo considerando seu talento indiscutível, não dá pra exigir de Cristiano a conquista de uma Copa do Mundo. Dificilmente, isto ocorrerá. Se ocorrer, a façanha alçará Cristiano ao nível de Pelé e Maradona, pra mim, até hoje, os dois maiores atletas de todos os tempos.

Por fim, para os ufanistas de plantão, não há no futebol brasileiro, há anos, atletas do quilate de Messi e C. Ronaldo. Recentemente, Alex Fergunson (técnico do Manchester United), ao ser indagado a respeito, colocou Cristiano Ronaldo num patamar acima de Ronaldo Fenômeno, por ser mais completo em sua opinião. Concordo com o referido treinador, apesar da carreira mais gloriosa (até hoje) do Ronaldo brasileiro, acho o português mais completo individualmente. O páreo, no entanto, é duríssimo.

Também recentemente, Zico disse que Maradona enfrentava melhores e mais duros defensores na Itália, do que Messi enfrenta na Espanha, induzindo opinião de que Messi ainda não alcançou o antigo craque argentino. Concordo com o Galinho também, pois Maradona, atuando pelo Napoli, enfrentou rivais duríssimos nas décadas de 80 e 90, época em que a Liga Italiana era muito superior à Liga Espanhola.

Aguardo opiniões dos amigos. Abraços!